A cidade de Guidoval, na Zona da Mata, praticamente destruída por conta das enchentes, agora enfrenta novos problemas decorrentes da tragédia. Começam a aparecer os primeiros casos de saques e assaltos. Os poucos policiais militares do município não têm onde dormir. Fazem-no dentro da viatura ou na rua. Eles ficaram impedidos de cumprir a função burocrática de registrar um Boletim de Ocorrência por falta de computadores, tragados pelas águas. Um mutirão de limpeza se faz na cidade do centro para os bairros com a ajuda de 50 funcionários cedidos pela indústria de móveis Lopas, situada no vizinho município de Rodeiro. Segundo Soraia Vieira de Queiroz, liderança local, a população sofreu uma barbaridade com os estragos provocados pelas enchentes, mas o governo Estadual correspondeu às expectativas, bem como a Defesa Civil. Ela lembrou que a cidade sofre com um período de regressão sócio-econômica: "A população já foi de 14 mil habitantes e, hoje, tem oito mil habitantes. Já tivemos 45 empresas e, hoje, são apenas 12 empresas".
Colaboração: Levindo Barros
Fonte: Jornal "Hoje em Dia"- Jornalista Márcio Fagundes
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