sexta-feira, 13 de abril de 2012

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº 447 - ANO 2



Lígia Aroeira Ferreira






Fique por dentro...



LUCIANA d'ÁVILA



Uma artista com sangue ubaense e coração carioca.
Artista da nossa Prata da Casa, possui no seu  currículo a graduação musical desde que nasceu.
Aos 8 anos, Luciana fez parte do Coral do Colégio  Anglo, regido pelo Maestro Marum Alexander.
De tanto ver e ouvir  a sua mãe, Ana Lúcia d'Ávila Andrade dando aulas de piano, arriscou as primeiras notas.
Aprendeu flauta com seu avô, Milton d'Avila e, olhando o seu pai,João Eduardo Andrade, aprendeu a tocar violão.
Em 2012, pretende trabalhar para divulgar cada vez mais a sua música.
A gravação do seu CD é mais uma prova de que a a sua carreira é e continuará  sendo sucesso absoluto.


Fonte: Revista Fato-Edição 6.Março de 2012.







Elza Marcatto








Em dia com a notícia...


     Artesanato Mineiro


Uma foto  da presidente Dilma entregando uma peça de Artesanato ao presidente Obama bastou para que o Centro de Artesanato Mãos de Minas, junto com a Associação Brasileira de Exportação de Artesanato (ABEXA), triplicasse  as vendas produzidas pelos artesãos mineiros.
As peças chamaram atenção de compradores internacionais, principalmente de butiques de primeira linha.
Existe a perspectiva de montar exposição de nosso artesanato na abertura dos trabalhos da ONU, em
setembro.
Exposições serão abertas  nas lojas da Macys de Nova York, Chicago, São Francisco e Miame, em maio e julho.
A exposição é resultado de uma divulgação casada, porque a rede de lojas vai homenagear o Brasil.
Outra frente que foi aberta pelo Centro Cape, junto com a ABEXA, é de um espaço para distribuição e pronta entrega de artesanato.  Também haverá venda, por meio da internet, em Nova Jersey.
Destaque para as nossas  panelas de pedra-sabão, tão mineiras, já sendo usadas nos cursos da Escola de Gastronomia de Nova York.


Fonte:Jornal Estado de Minas de 11-2-12.
Anna  Marina
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Andréa M.Vieira Occhi








Faça seu estilo...


Vestido com Fenda
Nos últimos desfiles internacionais, os vestidos longos, com fendas laterais, fizeram o maior sucesso.
São sempre muito provocantes.  Para usá-las, algumas dicas são importante: evitar decotes profundos, costas de fora, seios à mostra.


                  ESPAÇO ABERTO


Meus amigos e minhas amigas,
Não resisti. Acabo de escvrever algo e quero dividir com vocês.Segue abaixo.
Abraços,
Cléber.
Avozite aguda

             No índice da “Revista da Academia Mineira de Letras”, deste primeiro semestre, o nome de Zuenir Ventura, com todo respeito aos demais autores consagrados me chamou atenção. Ato reflexo: fui incontinente à página 101! Ele é figura emblemática das Letras contemporâneas. Um intelectual progressista — exímio jornalista e brilhante escritor. Resumindo: ele é o autor de “1968 o ano que não terminou”. É preciso dizer mais? Pois é.
             E qual não foi minha satisfação ao ler sua crônica! Parece de propósito para mim. Endereço certo. Isso é casuísmo (baseado em fato concreto e não em princípios). Assim como ele estreio na arte de “Ser Avô”. E também no meu caso, como confessa o  autor, de tanto criticar avôs afoitos, impulsivos e extremados, prometi solenemente a mim mesmo de ser igual aos demais do gênero somente no tocante ao afeto. Todavia jurei de pé junto que não me manifestaria assim como eles, irremediavelmente espalhafatosos. Ah, com isso me vacinava contra a romântica avozite aguda, doença incurável, cujos primeiros sintomas são: babar e ficar bobo de vez. Agrava-se em caso de diabetes, pois segundo Zuenir, “avô é pai com açúcar”.
             Em minha leitura íntima do texto de Zuenir Ventura, no lugar de neta, li neto; onde está Alice, li Rafael e substitui os nomes da mãe para Itaci e o do pai para Rober, meu filho. Mas a transcrição vai na forma original, ensejando aos avôs a devida adaptação.

Ser Avô

Zuenir Ventura

Dizem que as declarações de avô são como as cartas de amor segundo Álvaro de Capôs, heterônimo de Fernando Pessoa: são todas ridículas. Por isso, jurei que jamais pagaria mico. Ao contrário de Veríssimo, Ziraldo, Ancelmo, Garcia, para citar os mais conspícuos, sou um avô tipo discreto, reservado, que não gosta de contar vantagens. Quem quiser que se vanglorie. Prometi a mim mesmo que, quando nascesse meu primeiro neto ou neta, não repetiria aqueles gestos piegas, aqueles derramamentos sem pudor dos avôs em geral. Nunca, por exemplo, alguém me ouviria dizer que ser avô é ser pai com açúcar. Por mais que tivesse vontade, eu me conteria diante do bercinho e não diria: “Ah, que gracinha!” “Como ela é viva!”. Prometi e cumpro, mantendo autocrítica e distanciamento em relação à minha primeira neta.
Sou um avô tão modesto que, mesmo agora, quando as pessoas garantem que Alice, com poucos dias de nascida, já se parece comigo, é linda, tem os meus olhos, a minha boca, o meu jeito de sorrir e às vezes, virando-se para mim, consegue murmurar algo que cheguei a identificar como “vô” (com pronúncia fechada, certamente para não acharem que ela está chamando a “vó”), mesmo assim, não saio por aí exaltando essas proezas e nem venho a público alardeá-las. Não importa que sejam os outros a dizer e que seja tudo verdade, guardo só para mim, não sou de apregoar.
O máximo que pensei fazer foi publicar a foto dela, mas não para exibi-la, que ela não gosta dessas coisas, é discreta, saiu ao avô, mas para que os leitores pudessem ver com seus próprios olhos o que os visitantes, encantados, estão dizendo dela. Só para isso. Meu editor, porém, achou melhor não. Ele alegou que abriria um perigoso precedente, porque iriam aparecer na redação outros avôs reivindicando igual direito, ainda que suas netas não fossem fotogênicas como Alice.
Vocês com certeza gostariam que eu repetisse o que está sendo dito de minha neta, mas resisto, acho ridículo ficar expondo sentimentos tão particulares. Aqui não é o lugar. O que os leitores têm a ver com essas histórias? Por que eles se interessariam em saber que Alice, diferentemente de outras crianças da sua idade, é fora do comum e tão precoce que no meio de outras crianças da sua idade já sabe distinguir o seu avô? Como detesto excesso de efusões e arroubos de vaidade, prefiro disfarçar essa satisfação. É uma questão de foro íntimo. Em primeiro lugar, a privacidade de Alice. Nada de despertar narcisismo nela. Que ela saiba de suas extraordinárias virtudes pelos outros, não por mim. Sou assim, um recatado pai sem açúcar, o que posso fazer?
Ah, sim, esqueci de dizer que Alice tem mãe, Ana, e pai, Mauro. Mas isso é apenas um detalhe.

Nota de Cléber Lima: Olha que em meu caso sou eu o editor e tenho o ‘poder de pauta’, mas resisti e não publiquei. Viu? Sou um herói, não sou? Preferi enviar os textos (meu e do Zuenir) para deleite de meus amigos e amigas. Bem... ...se eles acharem conveniente a publicação na “Voz de Rio Branco”, unicamente para atendê-los, longe de qualquer vaidade eu até faço o sacrifício. E ponho assim no cabeçalho:“A pedidos”. Ah, um dia explico ao Rafael o motivo de meu ato.
Aos amigos, tudo.
Abraços, 
Cléber

Publicação nesta coluna: ubanotícias@gmail.com
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